Por:
Eduardo Palmeira (Preto Velho)
Iniciei
minhas atividades como “articulista” do
Jornal o Candiru ao encontrar com o Senhor Rui Chaves que tava acompanhado de
sua esposa Rosa lá no Mercado, onde eles iam toma mingau de milho (munguzá) no
João. Eu cheguei e pedi que fizesse uma denúncia no seu recém criado Jornal que
ficava na Rua Desembargador Mininéia, contra o “trator da Prefeitura” que com
sua pá tava enchendo a cidade de buracos e ninguém fazia nada... O Rui pediu-me que escrevesse
em um papel tudo que desejava que ele publicaria, o que eu quisesse falar...
Assim eu fiz! Puxei um papel e fiz o meu primeiro artigo para o “Candi”, isso
há seis anos e me tornei um colaborador do nosso querido jornalzinho dos
Sábados e, passado todo esse tempo o “trator” que é uma peça muito importante
na coleta de lixo quando é usado com precaução, continua “fuçando” os terrenos
baldios como faziam os porcos que
antigamente viviam soltos pela cidade; e a máquina é mais poderosa.
Conheço terrenos que estão totalmente
destruídos, como um que fica na Rua Jacarandá com a Rua Ouro Verde no Bairro
Eduardo Braga II, que até os esteios da
armação de uma casa foram arrancados pelas lâminas da poderosa máquina.
Creio
que essa ferramenta de trabalho foi utilizada para que os trabalhadores
enchesse sua pá com entulhos para ser colocado na caçamba do caminhão. Mas não
é isso que acontece; é o próprio motorista que tá fazendo o trabalho dos
homens, metendo com toda a força a lâmina na terra trazendo além do lixo a
terra do terreno.
Às
vezes alguma cerca outras vezes muros, estacas e até árvores ele tem arrancado
deixando no lugar imensos buracos que com a chuva enchem d'água. O morador tem grande parcela de culpa nesse processo,
pois é ele quem novamente no outro dia vai colocar seu lixo naquele mesmo local
fazendo com que àquela lixeira viciada
pegue mais umas plainadas daquele incauto motorista deixando nossa cidade a
coisa mais horrível do mundo. O pior de tudo, é que ninguém vê! Parece que
estão todos contentes, tá tudo normal.
Na
porta do ex-deputado estadual Ademar Marques, o trator fez um buraco que passou
uns três anos lá. Só agora em 2015 vieram tapar o buraco. Ao lado do muro do
Colégio Maria Haidê Chacon, na N.S. do Rosário com a Aquilino Barros já chegou
no alicerce. Também no muro da AABB, Álvaro Maia já chegou no alicerce o
buracão. Ao lado do muro do Colégio Ieda Auzier, na Rua Aquilino Barros o trator
furou tanto que já se enxerga a claridade do outro lado por baixo do alicerce.
Em
todos os Bairros da cidade têm buracos
feitos pelo trator e até no Centro da
Cidade como um que surgiu agora ao lado da Escola Infantil Lápis na Mão,
da Rua Monsenhor Joaquim Pereira. O Colégio Elis Ribeiro, também tem seu buracão. Ao lado do CETAM
também tem um buracão. E a Z-13 também não podia ficar de fora e já começa a
ficar grande o buraco onde jogam lixo todos os dias do lado da Casa dos
Pescadores.
É
grande a quantidade de buracos feitos
pelos tratores. Antigamente quando essas mesmas máquinas eram operadas pelos
“motoras” Pascoal e Peca, eles não estragavam os terrenos baldios, pegavam só o
lixo e deixavam a terra no seu local. A coisa tá feia! É preciso fazer alguma
coisa para acabar com isso!
Obrigado
meu Deus, o Senhor que é a Inteligência Suprema, causa primária de todas as
coisas. Que assim seja!
Edição
315 – 04.04.2015 – O Candiru
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