sexta-feira, 8 de maio de 2015

O TRATOR DESTRUIDOR

Por: Eduardo Palmeira (Preto Velho)
Iniciei minhas  atividades como “articulista” do Jornal o Candiru ao encontrar com o Senhor Rui Chaves que tava acompanhado de sua esposa Rosa lá no Mercado, onde eles iam toma mingau de milho (munguzá) no João. Eu cheguei e pedi que fizesse uma denúncia no seu recém criado Jornal que ficava na Rua Desembargador Mininéia, contra o “trator da Prefeitura” que com sua pá tava enchendo a cidade de buracos e ninguém  fazia nada... O Rui pediu-me que escrevesse em um papel tudo que desejava que ele publicaria, o que eu quisesse falar... Assim eu fiz! Puxei um papel e fiz o meu primeiro artigo para o “Candi”, isso há seis anos e me tornei um colaborador do nosso querido jornalzinho dos Sábados e, passado todo esse tempo o “trator” que é uma peça muito importante na coleta de lixo quando é usado com precaução, continua “fuçando” os terrenos baldios como faziam os  porcos que antigamente viviam soltos pela cidade; e a máquina é mais poderosa. Conheço  terrenos que estão totalmente destruídos, como um que fica na Rua Jacarandá com a Rua Ouro Verde no Bairro Eduardo Braga  II, que até os esteios da armação de uma casa foram arrancados pelas lâminas da poderosa máquina.
Creio que essa ferramenta de trabalho foi utilizada para que os trabalhadores enchesse sua pá com entulhos para ser colocado na caçamba do caminhão. Mas não é isso que acontece; é o próprio motorista que tá fazendo o trabalho dos homens, metendo com toda a força a lâmina na terra trazendo além do lixo a terra do terreno.
Às vezes alguma cerca outras vezes muros, estacas e até árvores ele tem arrancado deixando no lugar imensos buracos que com a chuva enchem d'água. O morador  tem grande parcela de culpa nesse processo, pois é ele quem novamente no outro dia vai colocar seu lixo naquele mesmo local fazendo com que  àquela lixeira viciada pegue mais umas plainadas daquele incauto motorista deixando nossa cidade a coisa mais horrível do mundo. O pior de tudo, é que ninguém vê! Parece que estão todos contentes, tá tudo normal.
Na porta do ex-deputado estadual Ademar Marques, o trator fez um buraco que passou uns três anos lá. Só agora em 2015 vieram tapar o buraco. Ao lado do muro do Colégio Maria Haidê Chacon, na N.S. do Rosário com a Aquilino Barros já chegou no alicerce. Também no muro da AABB, Álvaro Maia já chegou no alicerce o buracão. Ao lado do muro do Colégio Ieda Auzier, na Rua Aquilino Barros o trator furou tanto que já se enxerga a claridade do outro lado por baixo do alicerce.
Em todos os Bairros da cidade têm buracos  feitos pelo trator e até no Centro da  Cidade como um que surgiu agora ao lado da Escola Infantil Lápis na Mão, da Rua Monsenhor Joaquim Pereira. O Colégio Elis Ribeiro,  também tem seu buracão. Ao lado do CETAM também tem um buracão. E a Z-13 também não podia ficar de fora e já começa a ficar grande o buraco onde jogam lixo todos os dias do lado da Casa dos Pescadores.
É grande  a quantidade de buracos feitos pelos tratores. Antigamente quando essas mesmas máquinas eram operadas pelos “motoras” Pascoal e Peca, eles não estragavam os terrenos baldios, pegavam só o lixo e deixavam a terra no seu local. A coisa tá feia! É preciso fazer alguma coisa para acabar com isso! 
Obrigado meu Deus, o Senhor que é a Inteligência Suprema, causa primária de todas as coisas. Que assim seja!


Edição 315 – 04.04.2015 – O Candiru

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