Releia o que o Vereador A. I.
Neto escreveu no Informativo TROPA, número 06 da 1º quinzena de novembro de 2006.
Foi um alerta ou uma professia?
“O Caos no Saneamento
Na sessão da Câmara de
terça-feira, 24, o tema Saneamento do Jauary, veio com força total, todos
tinham uma proposta, das mais mirabolantes, as mais prosaicas, falou-se até em PROSAMIM.
Todos esquecem, entretanto, que foi no fim do segundo mandato do atual prefeito,
pouco antes de entregar o cargo ao seu sucessor Sr. Miron Fogaça que se deu a
invasão do Lago do Jauary, uma ação criminosa que contou com o apoio das
autoridades municipais da época, ação que visava tão somente prejudicar o novo
mandatário do município. Passaram-se exatamente dez anos, e a natureza só agora
começa a cobrar a conta. Os governantes de hoje são os mesmos de dez anos
atrás, mas eles não pagarão nada, infelizmente. E a conta virá em parcela cada
vez mais cara, sempre com ágio maior, e quem vai pagar esta conta é o
contribuinte e o miserável que lá vive flutuando sobre o próprio excremento;
algumas vezes terá que pagar com a própria vida. Enquanto os responsáveis por
esta tragédia anunciada, permanecerão no bem bom da vida fácil. E nós
vereadores, vamos continuar fingindo que discutimos os problemas do Jauary em
Plenário, numa verdadeira farsa para enganar o povo que nos elegeu; pois não
somos capazes de nos unir, os dez vereadores, e ir até ao executivo, exigir que
pare de produzir misérias como a do Jauary, que agora mesmo se repete nas áreas
alagadas das invasões, sem que uma única voz da bancada de sustentação ao
prefeito se levante em protesto, se não nos unirmos agora, enquanto podemos
fazer alguma coisa, dentro de dez a quinze anos, com certeza, teremos um novo e
gigantesco Jauary, dez vezes maior que o atual. E vamos continuar fingindo em
Plenário, numa grande farsa para enganar o Povo, enquanto os responsáveis
diretos por mais essa sujeira contra nossa cidade, estarão agora no bem bom
melhor da vida mais fácil. Enquanto no Brasil, produzir misérias, der votos e
não cadeia, vai ser sempre assim.”
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