sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

BAÚ DO CANDIRU - A.I. NETO

Releia o que o Vereador A. I. Neto escreveu no Informativo TROPA, número 06 da 1º quinzena de novembro de 2006. Foi um alerta ou uma professia?



“O Caos no Saneamento


Na sessão da Câmara de terça-feira, 24, o tema Saneamento do Jauary, veio com força total, todos tinham uma proposta, das mais mirabolantes, as mais prosaicas, falou-se até em PROSAMIM. Todos esquecem, entretanto, que foi no fim do segundo mandato do atual prefeito, pouco antes de entregar o cargo ao seu sucessor Sr. Miron Fogaça que se deu a invasão do Lago do Jauary, uma ação criminosa que contou com o apoio das autoridades municipais da época, ação que visava tão somente prejudicar o novo mandatário do município. Passaram-se exatamente dez anos, e a natureza só agora começa a cobrar a conta. Os governantes de hoje são os mesmos de dez anos atrás, mas eles não pagarão nada, infelizmente. E a conta virá em parcela cada vez mais cara, sempre com ágio maior, e quem vai pagar esta conta é o contribuinte e o miserável que lá vive flutuando sobre o próprio excremento; algumas vezes terá que pagar com a própria vida. Enquanto os responsáveis por esta tragédia anunciada, permanecerão no bem bom da vida fácil. E nós vereadores, vamos continuar fingindo que discutimos os problemas do Jauary em Plenário, numa verdadeira farsa para enganar o povo que nos elegeu; pois não somos capazes de nos unir, os dez vereadores, e ir até ao executivo, exigir que pare de produzir misérias como a do Jauary, que agora mesmo se repete nas áreas alagadas das invasões, sem que uma única voz da bancada de sustentação ao prefeito se levante em protesto, se não nos unirmos agora, enquanto podemos fazer alguma coisa, dentro de dez a quinze anos, com certeza, teremos um novo e gigantesco Jauary, dez vezes maior que o atual. E vamos continuar fingindo em Plenário, numa grande farsa para enganar o Povo, enquanto os responsáveis diretos por mais essa sujeira contra nossa cidade, estarão agora no bem bom melhor da vida mais fácil. Enquanto no Brasil, produzir misérias, der votos e não cadeia, vai ser sempre assim.”

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